RESUMO
Com o propósito de alcançar a meta de "Saúde para todos no ano 2000", têm-se desenvolvido estratégias e técnicas de reduzida complexidade que causem um grande impacto na saúde de nossa populaçäo. Em atençäo a estes objetivos, apresentamos os procedimentos clínicos atuais do método de esterilizaçäo feminina näo cirúrgico com quinacrina desenvolvido no Chile pela equipe pioneira nesta técnica, perfeccionada depois de uma trajetória de ensaios clínicos iniciados na década de 70, como uma alternativa de planejamento familiar, que por suas carecterísticas pode ser incluída dentro das atividades de atençäo primária de saúde
Assuntos
Humanos , Feminino , Anticoncepção/métodos , Planejamento Familiar , Quinacrina , Fatores Socioeconômicos , Esterilização ReprodutivaRESUMO
Com a finalidade de conhecer o perfil reprodutivo da populaçåo feminina que submeteu-se à esterelizaçåo, pelo método nåo cirúrgico com pellets de quinacrina, foram entrevistadas todas as mulheres que optaram por este método definitivo, no período de janeiro a setembro de 1990, na seçåo de planejamento familiar do Hospital Sotero del Rio, Santiago do Chile. Os resultados revelam que estas mulheres iniciaram sua vida sexual ativa no período da adolescência e somente após o primeiro parto comecaram a utilizacåo de métodos de planejamento familiar, tendo como consequência uma história anticoncepcional variada com resultados pouco satisfatórios. No momento de encerar a vida reprodutiva, as mulheres tinham pela frente, em média, ainda 15 anos de vida fértil. A grande maioria pertence a famílias legalmente constituídas com 3,8 filhos vivos, o que ultrapassa o numero de filhos desejados para este grupo, de 3,0 filhos/mulher. As razöes argumentadas para optar por este método definitivo foram principlamente planejamento familiar e saúde da mulher
Assuntos
Humanos , Feminino , Esterilização Tubária/métodos , Quinacrina/administração & dosagem , Planejamento Familiar , Planejamento Familiar/história , Esterilização ReprodutivaRESUMO
A un grupo de 1061 mujeres en edad fértil que solicitaron esterilización quirúrgica con pellets de quinacrina insertos en la cavidad uterina por 2 ó 3 veces con un intervalo de 30 a 40 días y en las cuales se había efectuado uno o varios exámenes de Papanicolaou, antes o después de la esterilización, obtuvimos algún grado de positividad en 75 mujeres 7,1 por ciento. En 36 de ellas esta positividad fue anterior a la inserción, tasa de prevalencia= 34,05 por ciento. En 39 mujeres aparecieron lesiones después de la inserción, tasa de incidencia= 2,62 por ciento en un total de 3285 años/mujer entre el primero y el último PAP efectuado. Los resúmenes de los análisis estadísticos se adjuntan en varias tablas. La conclusión de este estudio indica que la utilización de quinacrina intrauterina no aumenta las tasas de incidencia de cáncer cérvico uterino en la población esterilizada con respecto a las cifras que espontáneamente se presentan en la población de Santiago